O avião da companhia China Eastern Airlines que caiu nesta segunda-feira, 21, com mais de 130 pessoas a bordo despencou quase 8.000 metros em três minutos, como apontam dados do portal de monitoramento de voos FlightRadar24.
Segundo a imprensa local, o voo MU5735 havia decolado por volta das 13h15 (hora local) da cidade de Kunming, na província de Yunnan, também no sul do país. O voo deveria durar uma hora e 40 minutos, com destino a Cantão (Guangzhou).
Às 14h19, de acordo com a FlightRadar24, o Boeing estava a uma altitude de cerca de 29.100 pés (8.870 metros) quando começou a perder altitude, cerca de 55 quilômetros a oeste de Wuzhou.
O último ponto de contato do voo, segundo o monitoramento, foi cerca de 25 quilômetros a sudoeste de Wuzhou, a uma altitude de 3.225 pés (989 metros), às 14h22.
O avião caiu numa zona rural perto da cidade de Wuzhou, na região de Guangxi, no sul do país, e provocou um incêndio numa área montanhosa. As equipes de resgates estão no local e não encontraram sinais de sobreviventes.
Sediada em Xangai, a China Eastern é uma das três principais companhias aéreas da China e opera rotas domésticas e internacionais para 248 destinos.
A aeronave havia sido fornecida pela Boeing em junho de 2015 e estava em operação há mais de seis anos. O modelo 737 é um dos aviões mais populares do mundo para voos de curta e média distância.
A China Eastern opera diferentes versões da aeronave, incluindo o 737-800 e o 737 Max, cujos voos foram suspensos mundo afora após dois acidentes fatais. A agência reguladora de aviação da China liberou o modelo para voltar a operar no fim do ano passado, fazendo com que o país fosse o último grande mercado a fazê-lo.
O último grande acidente aéreo na China ocorreu em agosto de 2010, com 42 vítimas.a
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